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(CONTINUAÇÃO)
PRAÇA DO PRÍNCIPE REAL
«ERÁRIO RÉGIO»
Em 1789 já o sítio não era necessariamente religioso. Com efeito, nesta data o Ministro da Fazenda e Presidente do Erário, o Marquês de Ponte de Lima, sugere à Rainha D. Maria I o aproveitamento das «RUÍNAS DO ALTO DA COTOVIA» para ali ser construído o «REAL ERÁRIO A TESOURARIA CENTRAL DO REINO», equipamento já pensado por D.José.
Chamado o arquitecto José da Costa e Silva (formado em Itália no novo gosto neoclássico), foi projectado um edifício de planta quadrada com 90 metros de lado e 20 de largura, desenvolvido a partir de um octógono central, que terminaria numa enorme torre em cúpula, coroando centralmente o edifício.
Iniciadas as obras em 1790 logo se revelaria demasiada na empresa e no gasto, e de difícil na sua realização.
Após sete anos (1797), eram abandonados os trabalhos por falta de verba, e certamente devido a problemas técnicos, surgidos com o aquífero encontrado na abertura das fundações.
As obras só chegaram à segunda fiada de cantaria acima do terreno, o Monumental edifício do Erário, encontrava-se nesse estado ainda no ano de 1833.
Voltou a funcionar o local como vazadouro público, e mais entulho, agora com as pedras a que se começou a chamar os «CABOUCOS DO ERÁRIO».
O desleixo do local valeu-lhe ser sítio favorito do "furor de punhos e pedradas" entre as hostes vádias do Bairro Alto - castiça vizinhança de tabernas reles, batotagem e circeus pecadores - por muito tempo comandadas pelo general Luneta.
Passados anos ainda apresentava o mesmo aspecto, de pedras, traves e barracas, de gatunos de punhal a jeito apesar de sucessivas batalhas contra o caos do local, travada pela autoridades locais.
(CONTINUA) - (Próximo - Praça, Jardim e Cedro)
1 comentário:
Caro APS,
Como é que eu não vi esta parte sobre o Principe Real? Porque da primeira vez que visitei o seu blog olhei com muita atenção para a informação sobre o Conde Redondo mas não cheguei aqui!
Que maravilha, um grande obrigada! Vou importar algumas coisas para o de-grau, com as devidas referências, se não se importar?
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