Avenida Mouzinho de Albuquerque - (194_) Fotógrafo não identificado ( Entrada na cerca para o Convento e Igreja, pelo Largo de Santos-o-Novo) in AFML.
Avenida Mouzinho de Albuquerque - (194_) - Foto de João H. Goulart (Pátio das Comendadeiras de Santos, na Calçada da Cruz da Pedra, 44) in AFML.
Avenida Mouzinho de Albuquerque - (194_) foto de Arnaldo Madureira (Convento de Santos-o-Novo) in Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa.
(CONTINUAÇÃO)
AVENIDA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE
«CONVENTO DE SANTOS-O-NOVO (4)»
Este recolhimento de Santos-o-Novo das Comendadeiras de Santiago e Espada, é um edifício de grandes dimensões, tendo a sua construção levado 80 anos, e nunca ter chegado a ser concluída. (1).
O Mosteiro possui o maior claustro da Península Ibérica, de dois andares e com 13 arcos de volta redonda (2).
A Igreja de amplitude mais modesta, embora um dos raros exemplares que sobreviveram mais ou menos íntegros aos vários cataclismos naturais e à extinção das Ordens Religiosas. Igreja de nave única, tem cinco capelas laterais, integra talha dourada, mármores polícromos e painéis de azulejos, destacando-se os que revestem as paredes e narram os passos da vida dos «SANTOS MÁRTIRES».
As Comendadeiras usavam manto branco com a cruz de Santiago bordado a vermelho no ombro esquerdo. No tempo de D. João V, a cor mudou para o roxo.
As freiras professas habitavam os pisos superiores, enquanto os pisos inferiores eram destinados às Comendadeiras, conhecidas por Comendadeiras de Santos que residiram neste local até 1910.
Neste Convento esteve encarcerada a DUQUESA DE MÂNTUA, (MARGARIDA DE SABÓIA), na sequência da Restauração de Portugal em 1640.
Também a Rainha D. LUÍSA DE GUSMÃO ingressa na Irmandade da Bem Aventurada Virgem Maria da Encarnação, em 23 de Março de 1708, sediada na Capela com este orago (3).
Em 1983 é classificado como imóvel de Interesse Público abrangendo a Igreja, o claustro e demais dependências, assim como as zonas exteriores ajardinadas, formando o conjunto da cerca conventual (4).
(1) - Santana, Francisco e Eduardo Sucena - Dicionário da História de Lisboa - 1994 p. 870.
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