Rua Vítor Cordon - (2010) - ("Largo da Academia Nacional de Belas-Artes" entrada para a "Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa" no antigo "Convento de S. Francisco") in ESPAÇO E MEMÓRIA
Rua Vítor Cordon - (2007) - (Panorama das instalações da "ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES" e "Largo da Academia Nacional de Belas-Artes") in GOOGLE EARTH
Rua Vítor Cordon - (2007) - (Vista panorâmica das instalações da "Academia Nacional de Belas-Artes" e "Rua Vítor Cordon") in GOOGLE EARTH
Rua Vítor Cordon - (início do século XX) Foto de Joshua Benoliel ("Rua Vítor Cordon" junto ao "Largo da Academia Nacional de Belas-Artes") in AFML
(CONTINUAÇÃO) - RUA VÍTOR CORDON [ X ]
«A ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES»
A «ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES», sucessora das extintas «ACADEMIA DE BELAS-ARTES»(1862) e «ACADEMIA REAL DE BELAS-ARTES»(1911, tem as suas instalações no antigo espaço do «CONVENTO DE S. FRANCISCO DA CIDADE».
Insere-se a «ACADEMIA DE BELAS-ARTES» no prosseguimento da «IRMANDADE DE S.LUCAS»(1602); e da «ACADEMIA PORTUGUESA DE ROMA», iniciada no reinado de «D. JOÃO V» no "Palácio Cimarra", suspensa em 1760, em consequência do conflito que interrompeu as relações entre PORTUGAL e a SANTA SÉ. Foi restabelecido em 1785, pelo diplomata «D. ALEXANDRE DE SOUSA HOLSTEIN».
Nos Séculos XVIII e XIX o magistério das BELAS-ARTES decorriam em vários locais: em MAFRA; no COLÉGIO DOS NOBRES; na FÁBRICA DAS SEDAS (desenho); na IMPRENSA RÉGIA (Gravura artística); na AULA RÉGIA (desenho e figura); na CASA PIA, no CASTELO DE S.JORGE e na Escola de Pintura do Real Palácio da Ajuda, criada em 1802.
A «ACADEMIA DE BELAS-ARTES» criada em Lisboa, a 25.10.1836, por decreto da rainha D. Maria II, assinado por «PASSOS MANUEL», que apresenta os primeiros decretos sobre o ensino das BELAS-ARTES, decretos que - segundo o então Ministro do Reino - eram "frutos dos trabalhos e das informações coligidas por diversas Comissões de Artistas e Literato". Desta forma, era instituída a «ACADEMIA DAS BELAS-ARTES» de Lisboa, cujo "objectivo imediato" era "unir em um só corpo de Escolas todas as Belas-Artes, com o fim de facilitar os seus progressos, de vulgarizar a sua prática e de a aplicar às Artes Fabris".
A «ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES» voltou a ser restaurada a 05.05.1932 (Decreto nº 20 977). É de sua competência tomar parte em reuniões cientificas nacionais e internacionais da sua especialidade, garantindo o eficaz funcionamento da sua biblioteca.
De salientar, ainda, que determinam os seus estatutos: aceitar doações, legados e heranças para o desenvolvimento das artes visuais e a defesa do património; conservar e expor ao público as suas colecções. Na sua biblioteca, existem milhares de volumes, entre os quais muitas raridades (provenientes de muitas ordens extintas em 1834). Deve ser a mais rica do país no respeitante a arte portuguesa e uma galeria com obras de assinalável interesse artístico e histórico.
Em 1950 passou a ser chamado de «ESCOLA SUPERIOR DE BELAS-ARTES DE LISBOA»(ESBAL), sendo integrada na «UNIVERSIDADE DE LISBOA» no ano de 1992, adoptando a actual denominação de: «FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA».
Em 1979 o «DEPARTAMENTO DE ARQUITECTURA DA (ESBAL)», foi autonomizado da escola, transformando-se na «FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA».
Actualmente a «FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA» sendo uma instituição de ensino público universitário dedicada ao ensino e investigação nas áreas de Pintura, Escultura, Design de Equipamentos, Design de Comunicação e da Arte Multimédia ao nível graduado e pós graduado, bem como nas áreas da Teoria e História de Arte, Curadoria e Desenho a nível pós-graduado.
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