Rua da Junqueira - (2013) (O edifício da "Cordoaria Nacional" virado para a "RUA DA JUNQUEIRA") in GOOGLE EARTH
Rua da Junqueira - (2013) (A "Cordoaria Nacional" no seu percurso na "Rua da Junqueira" até à "Travessa das Galeotas", no lado direito o "Chafariz da Junqueira") in GOOGLE EARTH
Rua da Junqueira - (2013) (A "Cordoaria Nacional" vista de Nascente para Poente da "Avenida Brasília") in GOOGLE EARTH
Rua da Junqueira - (2013) -(Vista obtida da "Avenida Brasília" da "Cordoaria Nacional" de Sul para Norte) in GOOGLE EARTH
Rua da Junqueira - (194_) Foto de Kurt Pinto ( A "Cordoaria Nacional" virada para a "Avenida da Índia", vista da parte Sul de nascente para poente. Ao fundo alguns Pavilhões da Exposição do Mundo Português. à direita restos do forte da Junqueira, nesta altura ainda não existia a "Rua Mécia Mouzinho de Albuquerque" nem a FIL) in AFML
Rua da Junqueira - (1966) - Foto de Armando Serôdio (O Edifício da "Cordoaria Nacional" apresenta nos topos pavilhões de maiores dimensões, em que é patente o cuidado no tratamento dos cunhais e portas, apesar de se tratar de uma construção de carácter industrial) (Abre em tamanho grande) in AFML
(CONTINUAÇÃO) - RUA DA JUNQUEIRA [ XV ]
«A CORDOARIA NACIONAL ( 2 )»
O "INSTITUTO SUPERIOR NAVAL DE GUERRA» também foi acolhido por este edifício.
Com a reorganização da "ARMADA" após a primeira grande guerra (1914-1918), foi criado em 1920 o "CURSO NAVAL DE GUERRA" que em 11 de Abril de 1930, se dividiu num "CURSO ELEMENTAR", para primeiro-Tenente, e num "CURSO COMPLEMENTAR", ao qual mais tarde foi dado o nome de "SUPERIOR NAVAL DE GUERRA", destinado a Capitão-de-mar-e-guerra.
Estes cursos funcionavam inicialmente no "ESTADO-MAIOR DA ARMADA", no edifício do "MINISTÉRIO DA MARINHA" na "Praça do Comércio". Em 1948, por Decreto nº 37130 criou o "INSTITUTO SUPERIOR NAVAL DE GUERRA", em 1962 transitou para a ala do edifício da "FÁBRICA NACIONAL DE CORDOARIA" para instalações construídas para a "MARINHA" que ainda se mantém.
O edifício sofreu ao longo dos tempos, diversas campanhas de obras, umas ditadas pelos incêndios que nela grassaram, outras pela necessidade de adaptação dos seus espaços à instalação de serviços, que não representava a sua vocação inicial, quer pelas alterações impostas pelo tecido viário circundante.
Da sua traça arquitectónica embora sem decoração, destacam-se apenas os portais das fachadas Norte e do corpo Central um portal com emolduramento de cantaria animada por janelas de avental e verga curva.
Na fachada Sul do mesmo corpo Central podemos encontrar um portal com moldura e verga em arco abatido.
Este edifício com cerca de 225 anos, já teve vários nomes: «REAL FÁBRICA DA CORDOARIA DA JUNQUEIRA», «REAL CORDOARIA DA JUNQUEIRA» actualmente «FÁBRICA NACIONAL DA CORDOARIA», mais conhecida pela "CORDOARIA NACIONAL".
Quanto ao sítio edificado paralelo ao Tejo, assenta no prolongamento sucessivo de aterros verificados em anos transactos na direcção ao rio. A sua parte central ou seja, sensivelmente a 200 metros, está instalada na antiga praia da "JUNQUEIRA" e por cima da foz do «RIO SECO» que na altura da sua construção obrigou à implantação de um caneiro sob o edifício.
Para Norte e no enfiamento do "Palácio e Quinta das águias", existem "AS GRUTAS DO RIO SECO".
Em Janeiro de 2010 foi elaborado um parecer sobre as condições "GEOLÓGICAS-GEOTÉCNICAS" dos terrenos onde se encontra a "CORDOARIA NACIONAL". Se o leitor estiver interessado em saber mais, pode dar uma olhadela a este link.
Hoje em dia, algumas secções da "CORDOARIA NACIONAL" estão abertas ao público, principalmente onde alberga várias exposições ao longo do ano.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DA JUNQUEIRA [ XVI ] O PALÁCIO E QUINTA DAS ÁGUIAS ( 1 )»