Calçada dos Barbadinhos - (2011) - Planta envolvente da zona, sem escala - APS - LEGENDA - A)-CALÇADA DOS BARBADINHOS; B)-JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA ENGRÁCIA; C)-IGREJA DE Nª.Sª.DA PORCÍUNCULA-IGREJA DO CONVENTO DOS BARBADINHOS ITALIANOS; D)-CONVENTO DOS BARBADINHOS ITALIANOS; E)-PALÁCIO VASCO LOURENÇO VELOSO; F)-CONVENTO DE SANTA APOLÓNIA; G)-PALÁCIO DOS SENHORES DE PANCA/PALHA; H)-FÁBRICA DA COMPANHIA LISBONENSE DE TABACOS; I)-ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS BARBADINHOS (MUSEU DA ÁGUA); J)-COMANDO GERAL DA G.N.R. (Repartição de Recrutamento e Concursos); K)-RUA DOS SAPADORES (antigo quatro caminhos); L)-CHAFARIZ DA CALÇADA DOS BARBADINHOS; M)-BARÃO DE MONTE PEDRAL.
Calçada dos Barbadinhos - (2009) - (Início da Calçada dos Barbadinhos ao fundo o antigo Convento de Santa Apolónia, hoje propriedade da C.P.) in GOOGLE EARTH
Calçada dos Barbadinhos - (2009) (Final da Calçada dos Barbadinhos junto à Rua dos Sapadores, antiga Rua dos Quatro Caminhos) in GOOGLE EARTH
Calçada dos Barbadinhos - (1988) Foto de autor não identificado (Chafariz já desactivado na Calçada dos Barbadinhos) in LISBOA - REVISTA MUNICIPAL Nº24 - 2ºTRIMESTRE DE 1988
Calçada dos Barbadinhos - (2009) - (Aspecto actual da Rua dos Sapadores junto ao final da Calçada dos Barbadinhos) in GOOGLE EARTH
Calçada dos Barbadinhos - (196_)? Foto de Arnaldo Madureira (Rua dos Sapadores, esquina para a Calçada dos Barbadinhos) in AFML
Calçada dos Barbadinhos - (1967) - Foto de Arnaldo Madureira ( Um troço da Calçada dos Barbadinhos nos anos 60) in AFML
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CALÇADA DOS BARBADINHOS [ I ]
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«A CALÇADA DOS BARBADINHOS»
A «CALÇADA DOS BARBADINHOS» pertence à freguesia de «SANTA ENGRÁCIA».
Tem início na «RUA DE SANTA APOLÓNIA» e o seu final na «RUA DOS SAPADORES» (antiga Cruz dos Quatro Caminhos).
São convergentes com esta artéria as seguintes ruas: «RUA AFONSO DOMINGUES», «RUA BARTOLOMEU DA COSTA», «RUA MACHADO DE CASTRO», «RUA CAPITÃO HUMBERTO ATAÍDE», «RUA DO MATO GROSSO», «RUA DO BARÃO DO MONTE PEDRAL», «RUA FERNÃO DE MAGALHÃES» e «RUA DO ALVIELA».
Não se sabe ao certo a data da atribuição deste topónimo, - no entanto, em 1744 já era referida como "RUA NOVA DOS BARBADINHOS" hoje Calçada ( 1 ) - mas podemos assegurar com verdade, que ela está inteiramente ligada aos frades religiosos italianos «BARBADINHOS», que se vieram instalar nesta zona no século XVIII.
A «CALÇADA DOS BARBADINHOS» sensivelmente com pouco mais de 268 anos de existência, é uma artéria bastante extensa, ainda com algum casario modesto no troço mais antigo, denotando o seu aspecto oitocentista.
Em 1738 o Rei «D. JOÃO V» deu um terreno de grandes dimensões neste sítio onde os frades «BARBADINHOS ITALIANOS» construíram a sua casa religiosa, embora esta congregação só viesse a ser regulamentada no ano de 1752, tendo sido estes generosos frades, que deram nome à CALÇADA.
Foi iniciativa dos frades a abertura desta artéria. A questão dos acessos para a nova casa na parte Sul, foi praticamente resolvida pela cedência de uma parcela de terreno pelas freiras vizinhas do «CONVENTO DE SANTA APOLÓNIA». Assim, desta forma, puderam abrir o caminho que lhes permitia a serventia à sua casa religiosa.
O conjunto conventual dos «BARBADINHOS» fica situado entre as antigas propriedades dos «VAN ZELLER» anteriormente pertencentes à casa dos «PANCAS/PALHA», e no outro lado da calçada, a correnteza de casas pequenas que fizeram parte da grande propriedade de «VASCO LOURENÇO VELOSO», mais tarde ocupada pela «FÁBRICA DA COMPANHIA LISBONENSE DE TABACOS» e, mais recentemente as instalações do «COMANDO-GERAL da G.N.R.».
A sul desta «CALÇADA» estava instalado o «MOSTEIRO DE SANTA APOLÓNIA» e sua Igreja, invocação já referenciada no último quartel do século XV, embora esta como ermida, o que constitui referencia toponímica desta zona, fazendo margem ribeirinha com o Tejo.
A parte Norte da «CALÇADA DOS BARBADINHOS» está ligada à «RUA DOS SAPADORES» que antigamente era muito conhecida pelos «QUATRO CAMINHOS».
Possui esta calçada um chafariz cuja data do projecto se reporta ao ano de 1904, situando-se na parte mais larga da calçada, sobranceiro à entrada da «IGREJA DE SANTA ENGRÁCIA».
O chafariz é constituído por um tanque oval para os serviços públicos, tendo um outro mais pequeno e em nível mais inferior, destinado a bebedouro para animais.
Sabe-se que o desenho inicial apresentava apenas um tanque, tendo sido o mais pequeno acrescentado mais tarde. O custo total da obra (na época) foi orçamentado em 230 mil réis ( 2 ).
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- ( 1 ) - IAN/TT, RP (Instituto de Arquivos Nacionais - Torre do Tombo, Registos Paroquiais), Santa Engrácia, Óbitos. Cx. 26, Lº. 4 fl. 253v.
- ( 2 ) - LISBOA - Revista Municipal Nº 24-2º Trimestre de 1988 página 35.
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «CALÇADA DOS BARBADINHOS [ II ] - A FREGUESIA DE INVOCAÇÃO A SANTA ENGRÁCIA»
Calçada dos Barbadinhos - (1967) - Foto de Arnaldo Madureira ( Um troço da Calçada dos Barbadinhos nos anos 60) in AFML
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CALÇADA DOS BARBADINHOS [ I ]
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«A CALÇADA DOS BARBADINHOS»
A «CALÇADA DOS BARBADINHOS» pertence à freguesia de «SANTA ENGRÁCIA».
Tem início na «RUA DE SANTA APOLÓNIA» e o seu final na «RUA DOS SAPADORES» (antiga Cruz dos Quatro Caminhos).
São convergentes com esta artéria as seguintes ruas: «RUA AFONSO DOMINGUES», «RUA BARTOLOMEU DA COSTA», «RUA MACHADO DE CASTRO», «RUA CAPITÃO HUMBERTO ATAÍDE», «RUA DO MATO GROSSO», «RUA DO BARÃO DO MONTE PEDRAL», «RUA FERNÃO DE MAGALHÃES» e «RUA DO ALVIELA».
Não se sabe ao certo a data da atribuição deste topónimo, - no entanto, em 1744 já era referida como "RUA NOVA DOS BARBADINHOS" hoje Calçada ( 1 ) - mas podemos assegurar com verdade, que ela está inteiramente ligada aos frades religiosos italianos «BARBADINHOS», que se vieram instalar nesta zona no século XVIII.
A «CALÇADA DOS BARBADINHOS» sensivelmente com pouco mais de 268 anos de existência, é uma artéria bastante extensa, ainda com algum casario modesto no troço mais antigo, denotando o seu aspecto oitocentista.
Em 1738 o Rei «D. JOÃO V» deu um terreno de grandes dimensões neste sítio onde os frades «BARBADINHOS ITALIANOS» construíram a sua casa religiosa, embora esta congregação só viesse a ser regulamentada no ano de 1752, tendo sido estes generosos frades, que deram nome à CALÇADA.
Foi iniciativa dos frades a abertura desta artéria. A questão dos acessos para a nova casa na parte Sul, foi praticamente resolvida pela cedência de uma parcela de terreno pelas freiras vizinhas do «CONVENTO DE SANTA APOLÓNIA». Assim, desta forma, puderam abrir o caminho que lhes permitia a serventia à sua casa religiosa.
O conjunto conventual dos «BARBADINHOS» fica situado entre as antigas propriedades dos «VAN ZELLER» anteriormente pertencentes à casa dos «PANCAS/PALHA», e no outro lado da calçada, a correnteza de casas pequenas que fizeram parte da grande propriedade de «VASCO LOURENÇO VELOSO», mais tarde ocupada pela «FÁBRICA DA COMPANHIA LISBONENSE DE TABACOS» e, mais recentemente as instalações do «COMANDO-GERAL da G.N.R.».
A sul desta «CALÇADA» estava instalado o «MOSTEIRO DE SANTA APOLÓNIA» e sua Igreja, invocação já referenciada no último quartel do século XV, embora esta como ermida, o que constitui referencia toponímica desta zona, fazendo margem ribeirinha com o Tejo.
A parte Norte da «CALÇADA DOS BARBADINHOS» está ligada à «RUA DOS SAPADORES» que antigamente era muito conhecida pelos «QUATRO CAMINHOS».
Possui esta calçada um chafariz cuja data do projecto se reporta ao ano de 1904, situando-se na parte mais larga da calçada, sobranceiro à entrada da «IGREJA DE SANTA ENGRÁCIA».
O chafariz é constituído por um tanque oval para os serviços públicos, tendo um outro mais pequeno e em nível mais inferior, destinado a bebedouro para animais.
Sabe-se que o desenho inicial apresentava apenas um tanque, tendo sido o mais pequeno acrescentado mais tarde. O custo total da obra (na época) foi orçamentado em 230 mil réis ( 2 ).
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- ( 1 ) - IAN/TT, RP (Instituto de Arquivos Nacionais - Torre do Tombo, Registos Paroquiais), Santa Engrácia, Óbitos. Cx. 26, Lº. 4 fl. 253v.
- ( 2 ) - LISBOA - Revista Municipal Nº 24-2º Trimestre de 1988 página 35.
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «CALÇADA DOS BARBADINHOS [ II ] - A FREGUESIA DE INVOCAÇÃO A SANTA ENGRÁCIA»
15 comentários:
Excelente apresentação.
Muitos habitantes se serviram nos meados do século passado desse chafariz para uso caseiro.
Nem toda a gente estava ligada à rede da CAL (Companhia das Aguas de Lisboa) apesar de a CAL não estar longe.
Serviu nessa altura menos a animais. Havia um outro chafariz no Largo dos Caminhos de Ferro.
Serviu contudo a animais com carroças e particularmente aqueles que vinham distribuir água para beber em bilhas de barro.
No extremo Norte da Calçada havia uma passagem que dava acesso à Avenida General Roçadas.
A RUA DO BARÃO DO MONTE PEDRAL era então a Rua A à Calçada dos Barbadinhos que dava acesso à chamada "Quinta".
Cumprimentos
Gracioso
Caro Gracioso
Obrigado pelo seu comentário.
Em meados do século passado também o meu sítio (XABREGAS) era desprovido de água canalizada. Tínhamos de recorrer ao chafariz.
Não vou escrever sobre a Rua do Barão de Monte Pedral, mas sim da pessoa «JOSÉ BAPTISTA DA SILVA LOPES» o 1º BARÃO DE MONTE PEDRAL, sua ligação com a freguesia, mas isto só lá mais para a frente.
A tal "Quinta" era das COMENDADEIRAS, que dava para a "nossa" Escola primária no «CONVENTO DE SANTOS-O-NOVO».
Um abraço
APS
Hoje, a “Associazione Culturale Luís de Camões” celebra o 150º Aniversário da União de Itália.
Temos o prazer de convidar-vos para comemorar connosco o aniversário do nosso País!.
A festa ocorrerá no blog da nossa Associação:
http://associazionecamoes.blogspot.com/
Contamos com a vossa presença.
Parabéns pelos 150º anos de união da ITÁLIA.
Desejo a continuidade desse Estado e agradeço o convite.
Muitas felicidades!
Um abraço
APS
Caro APS
Imagino que se estava a referir ao Barão do Museu.
Pois a quinta era a das Comendadeiras mas ia até ao Alto Pina. Isto a 3 Km da Baixa. Uma barracada !
Não estou certo que os Barbadinhos Italianos fossem lá muito favoráveis à Unidade Italiana. O espírito do Risorgimento não parece ter sido muito pró-clerical ainda que o Padre Gioberti o tivesse tentado. A acção determinante de Cavour foi em favor de desligar o povo italiano da religião católica. Até porque houve a venda dos bens da Igreja.
Agora não foi por isso que os Frades Italianos foram para os Barbadinhos considerando as datas indicadas.
Em todo o caso "Congratulazione a tutti i Italiani per il 150° anniversario de l'Unità d'Italia." Condividiamo con voi, qui in Francia, il stesso patriota : GARIBALDI.
Não estou certo que Garibaldi tenha passado pela Calçada mas foi baptizado, veja-se lá, na Igreja de Santo Agostinho em Nice. Eu é que fui baptizado em Santa Engrácia pelo prior Borges.
Era só uma "gracinha" entre Agostinhos, Barbadinhos e Italianos per fare sorridere un poco nostri vicini italiani e anche altri. Conheço aqui muitos italianos. Não posso ir à Associazione Culturale Luís de Camões mas há aqui também celebrações e até gelados gratuitos no Pozzetto da Parigi. http://www.italiaunita150.it/
Cumprimentos
Gracioso (Giuseppe per i italiani, come Garibaldi)
Belíssimo lugar! Adoro fotos antigas. Me chamou a atenção a ausência de vegetação na rua.
D João V de Portugal, é o pai do D João VI que veio para o Brasil?
Cara Anabela Jardim
Agradecido pelas suas palavras a este Blogue.
Não se admire não existir vegetação em algumas RUAS DE LISBOA (mas há belos jardins), por cá predomina o "Betão Armado". São por vezes os próprios inquilinos que colocam "vegetação" diversa nas suas varandas para embelezar.
D. JOÃO V (1689-1750) é o bisavô de D. JOÃO VI (1767-1826).
Este último Rei foi quem levou a corte de Portugal para o Brasil.
D. JOÃO VI era filho da Rainha D.MARIA I(1734-1816) e D. Pedro III (1717-1786).
D.JOÃO VI casou com D. Carlota Joaquina e tiverem entre outros; (D.PEDRO I do BRASIL)(1798-1834) ou D.PEDRO IV de Portugal, o outro filho D. MIGUEL I (1802-1866) que as guerras entre irmãos deram lugar às «LUTAS LIBERAIS» em PORTUGAL.
Bem-haja!
Cumprimentos
APS
Excelente post, com uma calçada onde passei grande parte da minha juventude, jogando à bola, ora nos Tabacos (campo de futebol junto ao chafariz), ora no largo em frente à ultima foto aqui apresentada de 1976. Vou ficar atento a esta história.
Um grande abraço.
Agradecemos a todos os nossos amigos, seguidores e parceiros que celebraram connosco o 150º Aniversário da União de Itália no blog da “Associazione Culturale Luís de Camões”.
Ficámos muito honrados e felizes com sua presença na nossa “casa” nessa ocasião tão especial para o nosso País.
Nós nunca esqueçeremos seu apoio a nossa iniciativa. Seja sempre bem-vindo no nosso espaço ítalo-lusófono, que é também a sua “casa”.
E volteremos sempre aqui mesmo sem aniversário...
Um grande abraço
Caro Rafael Santos
Agradecido pelas suas palavras.
Realmente esta Calçada deve trazer muitas recordações, (atendendo à sua extensão)e muitas pessoas lá terão morado ou nascido. Eu só a semana passada li numa certidão completa de nascimento, que meu pai tinha nascido na «CALÇADA DOS BARBADINHOS» Nº 199 r/C e meu tio «BARTOLOMEU» também nasceu, casou e viveu até ao seu falecimento, no nº 187-1º Esqº dessa Calçada. Era reformado da CP e colaborador da «JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA ENGRÁCIA».
A «RUA AFONSO DOMINGUES» onde o amigo morou, pode reconhece-la se abrir a cem por cento a foto do mapa do sítio. Lá encontrará também uma lateral direita com o nome «RUA OPERÁRIOS» (conhecida antigamente pela rua sem portas), conforme me informou um amigo que por aí morou.
O "Grupo Desportivo e Recreativo dos Tabacos" foi uma das primeiras colectividades a apresentar o tão falado na época «O PERDÃO À SAUDADE», uma deliciosa cegada (no Carnaval).
Um abraço
APS
Caro APS
A Rua dos Operários não tinha portas efectivamente.
O nome completo dos "TABACOS" era "GRUPO DESPORTIVO DOS TABACOS".
Nunca me lembro de ter havido o termo "RECREATIVO" no nome.
Também não creio que os Tabacos tivessem organizado manifestações recreativas ou culturais.
Em contrapartida, cedíam as instalações.
Eventualmente organizaram bailes para financiar as actividades desportivas.
Nessa altura, os meados do século passado, os directores eram António Rego para o basquetebol e António Pereira para o hockey em patins. Este último acaba de falecer neste mês de Março 2011.
A entrada com o n°49 estava quase sempre fechada. Tinha um bar e um bilhar. Dava acesso ao 1° andar onde se efectuavam as reuniões do Partido.
Cumpts
Caro Gracioso
O título era efectivamente «GRUPO DESPORTIVO DOS TABACOS», embora também tenha "recreado" muita gente, com bailes ou outras actividades nas suas instalações.
Cumpts
APS
A citada Revista Municipal está equivocada no que se refere a uma das ruas convergentes a essa artéria; leia-se rua Afonso Domingues e não Afonso Henriques e onde passei a minha infância e adolescência.
O referenciado chafaríz desactivado na zona mais larga da Calçada, tem um irmão gémeo ainda vivo que se situa na Rua Machado de Castro, artéria que é "cortada" pelos Barbadinhos e que tem no lado não habitado um espectáculo degradante composto por imóveis e uma das antigas "vilas" lisboeta (a Macieira)a cair de podres e que é uma "varanda" para a "quinta" já aqui citada por um dos comentadores.
Parabéns por esta edição, de uma zona da cidade pouco "falada" e que hoje quando a visito, me parece mentira conhecê-la num tempo em que se podia jogar à bola na rua... porque não havia carros. Apenas precisávamos de alguma atenção à polícia à paisana...
Caro Alberto Oliveira (legível)
Peço imensa desculpa, mas o erro foi meu e não da citada revista Municipal. Acontece-me trocar o «AFONSO HENRIQUES» nosso 1º Rei por «AFONSO DOMINGUES» o mestre da arquitectura. E não devia errar, pois existiu a «ESCOLA INDUSTRIAL AFONSO DOMINGUES» próximo onde eu morava (Xabregas) e passava (na minha juventude) na sua frente todos os dias. São coisas que acontecem e não tem explicação.
«A RUA AFONSO DOMINGUES» em tempos já foi mais cumprida, mas perdeu parte dela para a «RUA WASHINGTON».
Agradeço a sua observação (já rectifiquei), estou certo que as coisas vão mudar, não tão depressa quanto nós pretendíamos.
Apesar da «CALÇADA DOS BARBADINHOS» ter 18 publicações, estou certo que muito fica por dizer, atendendo que esta Calçada é bastante comprida e de longa idade.
Muito obrigado, bem-vindo a este blogue.
Um abraço
APS
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