Rua dos Caminhos de Ferro - (2014) (A "RUA DOS CAMINHOS DE FERRO" no sentido para Oriente, tendo no seu lado direito a "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" in GOOGLE EARTH
Rua dos Caminhos de Ferro - (1872) - (Um desenho da ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA no lado Sul/Nascente, quando o Rio ainda banhava a sua muralha. (Publicado in Diário Ilustrado Ano I, Nº 62 de 31 de Agosto de 1872) in CAMINHO DO ORIENTE
Rua dos Caminhos de Ferro - (1940) Foto de autor não identificado (A "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" na década de quarenta do século vinte) in RECORDAR O PASSADO
Rua dos Caminhos de Ferro - (1940) Foto de Eduardo Portugal ( A "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" já com os dois pisos superiores nos anos quarenta, embora ainda não existisse a AVENIDA INFANTA DON HENRIQUE) (Abre em tamanho Grande) in AML
Rua dos Caminhos de Ferro - (1993) Foto de Filipe Jorge (A "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" vista do seu lado Sul e Poente) in LISBOA VISTA DO CÉU
(CONTINUAÇÃO) - RUA DOS CAMINHOS DE FERRO [ IX ]
«A ESTAÇÃO DE CAMINHO DE FERRO DE SANTA APOLÓNIA ( 4 )»
Do ponto de vista funcional a orgânica interna da "ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA" modificou-se ao longo das diferentes etapas da história dos CAMINHOS-DE-FERRO em PORTUGAL, sendo curioso observar as mutações ocorridas na estrutura organizativa da empresa responsável pela linha e modo de funcionamento da ESTAÇÃO. No entanto, para além dos serviços específicos respeitantes ao funcionamento ferroviário, a estação foi preparada para receber as diversas repartições e departamentos da empresa e as habitações dos chefes das linhas e da estação.
Desde o início teve um "bufete", depois transformado em restaurante.
Nos primeiros tempos a fachada virada ao TEJO serviu de cocheiras das carruagens reais, salões e reservados.
Inicialmente tinha apenas quatro vias de serviço. Com a ampliação da ESTAÇÃO passou a dispor de sete vias, para os diversos tipos de funções.
Tornaram-se bastante conhecidas as "Oficinas Gerais de Santa Apolónia".
A 6 de Abril de 1908, uma portaria aprova um projecto de ampliação do edifício ferroviário, demonstrando-se finalmente a exiguidade do plano inicial perante o aumento de tráfego.
As mudanças ocorridas à introdução de novos meios de locomoção ferroviária, sobretudo, antes da celebração do "1º CENTENÁRIO DA ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA", marcando uma nova fase da sua existência.
No entanto, nos anos 50 do século XX, toda a gare em ferro foi removida e substituída por uma de betão, facto que veio desvalorizar as suas características e estilo.
Reconheça-se que as obras revelam pouca ousadia de projecto, sobretudo do ponto de vista arquitectónico, em comparação com outros casos ferroviários europeus.
As suas linhas são sóbrias, procurando esconder as ousadias dos engenheiros por detrás da fachada clássica e materiais de construção nobres, como a pedra dos cunhais, das sacadas, dos entablamentos, das ombreiras e linteis, enfim das pilastras divisórias dos diversos corpos dos edifícios.
O vestíbulo, como noutras importantes estações portuguesas, não recebeu na altura grande tratamento artístico.
Optou-se por uma solução construtiva prática e funcional, sem relevo decorativo.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DOS CAMINHOS DE FERRO [ X ]-A ESTAÇÃO DO CAMINHO DE FERRO DE SANTA APOLÓNIA ( 5 )».
Desde o início teve um "bufete", depois transformado em restaurante.
Nos primeiros tempos a fachada virada ao TEJO serviu de cocheiras das carruagens reais, salões e reservados.
Inicialmente tinha apenas quatro vias de serviço. Com a ampliação da ESTAÇÃO passou a dispor de sete vias, para os diversos tipos de funções.
Tornaram-se bastante conhecidas as "Oficinas Gerais de Santa Apolónia".
A 6 de Abril de 1908, uma portaria aprova um projecto de ampliação do edifício ferroviário, demonstrando-se finalmente a exiguidade do plano inicial perante o aumento de tráfego.
As mudanças ocorridas à introdução de novos meios de locomoção ferroviária, sobretudo, antes da celebração do "1º CENTENÁRIO DA ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA", marcando uma nova fase da sua existência.
No entanto, nos anos 50 do século XX, toda a gare em ferro foi removida e substituída por uma de betão, facto que veio desvalorizar as suas características e estilo.
Reconheça-se que as obras revelam pouca ousadia de projecto, sobretudo do ponto de vista arquitectónico, em comparação com outros casos ferroviários europeus.
As suas linhas são sóbrias, procurando esconder as ousadias dos engenheiros por detrás da fachada clássica e materiais de construção nobres, como a pedra dos cunhais, das sacadas, dos entablamentos, das ombreiras e linteis, enfim das pilastras divisórias dos diversos corpos dos edifícios.
O vestíbulo, como noutras importantes estações portuguesas, não recebeu na altura grande tratamento artístico.
Optou-se por uma solução construtiva prática e funcional, sem relevo decorativo.
(CONTINUA)-(PRÓXIMO)«RUA DOS CAMINHOS DE FERRO [ X ]-A ESTAÇÃO DO CAMINHO DE FERRO DE SANTA APOLÓNIA ( 5 )».
2 comentários:
Caro APS
As plataformas além das 2 plataformas iniciais, poderíam ter aparecido quando foi desactivada a recepção de mercadorias frente ao expedidor.
São aquelas do lado Norte.
Recordo-me vagamente do portão na foto de 1911.
Não sei se ele não estava na rua dos Caminhos de Ferro perto da rua dos Cesteiros.
Talvez que o portão tivesse desaparecido com estas novas plataformas.
Terá sido quando houve também a tal remodelação importante nos anos 50 do século XX.
Seria já mais perto dos anos 60.
As do lado Sul devem ser mais recentes.
Efectivamente do lado Oriental ía até aos viadutos de Xabregas onde haviam os barracões do clube de remo mas do lado ocidental os carris íam até ao fim da doca do Jardim do Tabaco.
Cordiais saudações
José
Caro José
As plataformas construídas, chegam hoje até quase a meio (no seu percurso) da "RUA DA BICA DO SAPATO". O portão já não existe, hoje só encontramos dois portões junto do Telheiro (embarque de mercadorias).
Realmente os terrenos da "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" estendiam-se até ao "VIADUTO DE XABREGAS" Tenho pena que no enfiamento da anexação dos terrenos para esse fim, tenham também destruído o "FORTE DE SANTA APOLÓNIA", (não confundir com o Baluarte de Santa Apolónia da Quinta do Manique).
Um abraço
APS
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