Rua Ivone Silva - (2015) - (A "RUA IVONE SILVA" na actual freguesia das "AVENIDAS NOVAS", com os seus magníficos edifícios) in GOOGLE EARTH
Rua Ivone Silva - ( 2015 ) - (A "RUA IVONE SILVA" no lado esquerdo o muro do "HOSPITAL CURRY CABRAL", com entrada por esta RUA no Nº. 18A) in GOOGLE EARTH
Rua Ivone Silva - ( 2015) - ( Um troço da "RUA IVONE SILVA", no lado direito o edifício do "CMVM-COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS") in GOOGLE EARTH
Rua Ivone Silva - (1987) - (Cartaz de apresentação da revista "CÁ ESTÃO ELES!", apresentada no Teatro Laura Alves, com Ivone Silva e Camilo de Oliveira) in FOTOLOG - CAMILO - ACTOR
Rua Ivone Silva - (Anos setenta do século vinte) - ("IVONE SILVA" na porta da entrada de artista do "TEATRO MARIA VITÓRIA") in HISTÓRIAS COM HISTÓRIA
Rua Ivone Silva - (1975) - ("IVONE SILVA" na revista "P'RA TRÁS MIJA A BURRA", no final do 2.º acto, com Paulo Renato e Vera Mónica, no TEATRO ABC) in FACEBOOK - IVONE SILVA(CONTINUAÇÃO)-RUAS DE LISBOA COM NOMES DE ACTRIZES [ IX ]
«A RUA IVONE SILVA ( 3 )»
São inesquecíveis as representações de «IVONE SILVA» nomeadamente a afectada "SENHORA DE BEM-FAZER" da Revista "LÁBIOS PINTADOS", (1964), a rábula burguesa dona de casa de "DIÁRIO DE UMA LOUCA" da Revista "SETE COLINAS", (1967), a rábula da chique sociedade de recente data "MADAME SALRETA" da Revista "O BOMBO DA FESTA", (1976) no Maria Vitória, ou a inquieta "OLIVA, OLIVA" empregada e Patroa, na Revista "P´RA TRÁS MIJA A BURRA" (1975) no Teatro ABC.
MAS O SEU RECONHECIMENTO POPULAR DEVE-SE MUITO À TELEVISÃO.
Programas como "A FEIRA" (1978), "IVONE A FAZ-TUDO" (1979) realizado por JOSÉ FONSECA E COSTA, "PONTO E VIRGULA" (1984) e, sobretudo, "SABADABADU" (1981) da autoria de "CÉSAR DE OLIVEIRA" e de MELO PEREIRA. "CÉSAR DE OLIVEIRA" foi o autor que melhor soube explorar o talento de "IVONE SILVA", onde a actriz atinge o auge da sua popularidade aos inesquecíveis duetos cómicos que protagonizou com o actor "CAMILO DE OLIVEIRA" ( "AI AGOSTINHO, AI AGOSTINHA").
Com a Revolução de ABRIL de 1974, "IVONE SILVA" assume publicamente as suas opções políticas, confirmando a sua filiação no PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, e manifesta-se desaproveitada no teatro de revista.
Experimenta outros géneros teatrais, abordando o teatro absurdo, textos políticos e existencialistas, no TEATRO DA GRAÇA ( "FELIZ NATAL, AVOZINHA" (1979) e "ANDORRA" de MAX FRICH) e no TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS (ORAÇÃO" de FERNANDO ARRABAL). Mas a Revista era, de facto, o seu Mundo.
O regresso era inevitável. "IVONE SILVA" volta ao PARQUE MAYER para fazer no TEATRO MARIA VITÓRIA, as revistas: "SEM REI NEM ROCK" (1982), "NÃO BATAM MAIS NO ZÉZINHO" e "NÃO HÁ NADA PARA NINGUÉM" (1981) , arrebatando com este último o Prémio da Crítica para melhor actriz.
«IVONE SILVA» não se dedicou exclusivamente ao palco, esteve também na "SÉTIMA ARTE", com o filme "ESTRADA DA VIDA" (1968)-(Comédia) no elenco ALINA VAZ e ARTUR SEMEDO, a "nossa" "IVONE SILVA" protagonizava a personagem de "OLGA" e "O DESTINO MARCA A HORA" (1970)-(Drama-Romance) com argumento de Paulo da Fonseca, César de Oliveira e Rogério Bracinha, no elenco TONY DE MATOS com "IVONE SILVA" a protagonizar o papel de "RITA", ambos realizados por Henrique Campos.
A última revista de "IVONE SILVA" acabaria no entanto por ser no extinto TEATRO LAURA ALVES na RUA DA PALMA em LISBOA, numa Sociedade Artística com o actor CAMILO DE OLIVEIRA, com a Revista "CÁ ESTÃO ELES!" (1987). Dois meses após a estreia do espectáculo a actriz abandona o elenco e é internada de urgência no IPO de LISBOA. A doença foi traiçoeira e implacável, levando-a cedo demais uma actriz popular de fibra que ainda não tivera oportunidade nem tempo de fazer tudo aquilo que o seu talento prometia. Para se entender melhor esta opinião, basta revisitá-la através dos vários programas de humor que gravou para a RTP ou do filme "A MALUQUINHA DE ARROIOS" (1970) Comédia com ALINA VAZ, ARTUR SEMEDO, CARLOS COELHO, EUGÉNIO SALVADOR, HELENA ISABEL e IVONE SILVA, uma realização de HENRIQUE CAMPOS.
"IVONE SILVA" era uma força da natureza, deixou-nos há pouco mais de vinte e nove anos (1987) mais pobres, mais tristes, mais sós! [Fonte: Salvador Santos - PORTO em 26.02.2012].
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